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Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Estará a minha mãe errada?

Rapariga do Campo, 30.01.21

Acho que não. Ela é só diferente da generalidade das pessoas da idade dela. Ela não gosta de RFM's, Comerciais ou M's 80. Ela é viciada numa rádio local das redondezas de onde vivemos. Uma rádio que passa músicas mais jovens e que ela já teve oportunidade de conhecer numa surpresa de aniversário que lhe fiz. Como fica sozinha em casa o dia inteiro, são as pessoas daquela rádio e as músicas que passam que ela ouve e que lhe fazem companhia diariamente.

A minha mãe não gosta do tipo de música que supostamente as mulheres da idade dela, 50 e tal, gostam. Ou seja, aquelas que passam nas "rádios mais ouvidas do país". Ela gosta de Linkin Park. Gosta de rap/hip hip do género dos Wet Bed Gang ou algo deste género.

Ela também adora esta, chega até a meter o rádio mais alto quando passa na tal rádio. Diz que gosta da voz rouca do rapaz. Assim como gosta desta por a voz também ser meia rouca. E esta  já ela conhecia antes de passar numa novela da TVI. Ah e o ritmo desta e desta são mais duas da lista das vozes meio roucas.

 

"Mas ela ouve bem as letras dessas músicas? Algumas com asneiras ou com temas menos próprios para uma pessoa mais velha...", podem perguntar.

 

Não, muitas vezes ela não ouve as músicas com a super atenção que muita gente ouve. Ela ouve pela companhia que lhe fazem, pelo ritmo que têm ou então apenas porque gostou da voz do cantor. Se têm asneiras ou têm temas supostamente "menos próprios" ela não se importa. Ela nem sequer sabe os nomes dos cantores, só quando eu lhe digo quem as canta e ela nem sequer os memoriza. Só lhe interessa o ritmo da música ou a voz de quem as interpreta. Letra ou tema... passam-lhe ao lado.

 

Estará ela errada? Não mesmo. Ela só tem um gosto musical diferente, tal como outras mulheres da idade dela também hão-de ter. Felizmente há gostos para tudo. E já diz o ditado, gostos não se discutem.

Ode a uma gaja que espero que saiba quem é... se chegar a ler isto

Rapariga do Campo, 25.01.21

Já nos conhecemos há uns 6 ou 7 anos. Mas foi mais "recentemente" - não sei precisar quanto tempo -  que a amizade se tornou mais forte mesmo sendo totalmente à distância. Eu aturo-a em algumas coisas mas ela... Meu Deus! Ela atura-me muito mais, muitos dos meus dramas amorosos ou laborais é com ela que desabafo. Nos últimos tempos ela sabe mais sobre o que me tem acontecido do que a minha melhor amiga e outras (poucas) pessoas próximas.

Estamos as duas num caminho semelhante em termos amorosos mas também nas questões de trabalho, porque neste último caso os percursos são ligeiramente diferentes. Às tantas ainda casamos na mesma altura ahahahah calma, calma querida amiga que eu estou só a brincar ahahahah mas diz lá que não era engraçado ahahahah.

Ela não é nada dada a lamechices, acha isso piroso, e nem sei se vai ler isto. Mas senti que devia escrever algo sobre ela e sei que no fundo ela até vai gostar. Senti que lhe devia agradecer, de forma meio pública, o tanto que ela me atura - e sou sincera, não sei é como é que ela continua a aturar-me há tanto tempo com todos os dramas que lhe mando... Agradecer-lhe os conselhos todos que ela me dá, mesmo ela achando que não diz coisas assim tão bacanas. E também pedir-lhe desculpa por eu ser tão chata e estar sempre a desabafar coisas com ela, e a mandar longos testamentos... Sinceramente, também não tenho mais ninguém com quem desabafar, porque quem era supostamente próximo afastou-se mesmo eu tentando manter a amizade, e outros passaram a ter outras prioridades na vida. Por isso eu quero agradecer a esta rapariga, do fundo do coração, por ser minha amiga. Completamente à distância mas eu considero-a uma grande, grande amiga - e lá vem uma lamechice - e gostava que esta amizade não se desvanecesse como outras amizades. Acredito que não, se até aqui tem sido completamente por telemóvel e por muitas mensagens, então tudo há-de continuar assim. Mesmo havendo uns interregnos pelo meio, o que é completamente normal, mas sempre presentes.

 

Resumindo toda a lamechice: desculpa eu ser tão chata, muito obrigada por me aturares, e esperemos que esta amizade perdure por uns bons anos  (engraçado era sermos velhinhas e estarmos a relembrar das peripécias semi-amorosas ahahaha )

O clichê: Ano novo, Vida nova, Blog novo

Rapariga do Campo, 21.01.21

Pois é. É cliché, mas não podia ser de outra forma. Mesmo sendo um bom tempo depois da passagem de ano.

 

Sou a Rapariga do Campo porque assim me defino. Nasci numa terra que não vem no mapa, habituei-me a vilas e pequenas cidades. Nada que se pareça com Lisboa. Gosto da capital, vivi lá durante a minha vida académica, mas gosto ainda mais do sossego da minha terriola, sem o barulho dos carros e com o silêncio característico das aldeias.

Gosto de aproveitar os dias solarengos de Inverno, aqueles dias em que o céu está limpo e a temperatura está amena, há uma ligeira temperatura baixa mas que acaba por se tornar agradável. Adoro passar esses dias, quando é possível, na varanda a ler um livro ou simplesmente a olhar para o céu.

Com o meu aniversário nos finais de 2020, decidi que este ano, 2021, criaria um blog onde pudesse registar as minhas conquistas por mais pequenas que possam ser, os meus desabafos que mais ninguém ouve. Enfim, tudo aquilo que eu ache relevante recordar um dia mais tarde, tanto situações felizes e extraordinárias, mas também aquelas que me deixam mais em baixo e que, no entanto, me trazem aprendizagens valiosas. Não sei se acreditam na numerologia, mas eu acredito. E disseram-me que com o meu aniversário iniciei o meu Ano Pessoal 1. Segundo me disseram, este número traz consigo boas energias, energias de início de qualquer coisa, de renovação, e eu quis começar este blog. Quero que este blog seja o início de uma nova fase da minha vida, uma fase maravilhosa que este ano me vai trazer com todas as aprendizagens que preciso neste momento, assim como as várias decisões que tenho vindo a tomar nos últimos tempos.

 

Sejam bem-vindos a este pedaço da minha nova vida!