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Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

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O cérebro gosta de pregar partidas

Rapariga do Campo, 30.06.21

Ultimamente tenho tido algumas dores nos ombros devido ao trabalho que tenho que é bastante físico e às vezes pesado. Estou a ponderar seriamente em marcar uma massagem numa massagista que há aqui perto. Não é caro e pelo menos ajudaria-me a relaxar os músculos dos ombros e das costas... Se acordo a meio da noite, acordo tão cansada que parece que fui atropelada - salvo seja, felizmente nunca sofri um acidente desse género.

Deve ser por causa destas dores que o meu cérebro se lembrou de me pregar uma pequena partida e fez-me sonhar com alguém pelo qual fui em tempos demasiadamente apaixonada. Sonhei que por uma qualquer razão ele tinha vindo cá a casa, mas era uma casa bastante diferente da minha mas era onde eu morava com os meus pais. E ele estava a fazer-me uma massagem nos ombros estando eu sentada numa cadeira da cozinha. Acordei sem saber o que pensar. Aquela imagem levou-me até uns bons anos atrás onde ele me fazia isso: massagens nos meus ombros que me aliviavam as dores por eu passar demasiadas horas sentada ao computador. Aquelas mãos eram, e devem continuar a ser, maravilhosas. Pelo menos a fazer massagens nos ombros, porque noutros aspectos não faço a mínima ideia. Sortuda é a rapariga porque quem ele se apaixonar a sério.

Não sei porque a minha mente decidiu trazer aquele rapaz à minha memória. Sinceramente não tenho pensado nele nem no que senti por ele. Não falamos há meses, desactivei as minhas redes sociais o que faz com que eu não saiba de nada sobre ele ou sobre outras pessoas que em tempos me foram importantes. Não entendo, mas provavelmente não é para entender. Só sei que este mísero sonho que deveria ser insignificante me fez ficar com saudades daquela pessoa que foi tão importante para mim numa altura da minha vida. E não gosto destas saudades.

Já pensei que se calhar é o meu cérebro a dizer para lhe mandar mensagem a perguntar como ele está, mas por outro lado o mais provável é ele responder secamente ou nem sequer responder. Por isso mais vale ficar quieta. Por muito que me apeteça enviar-lhe uma mensagem a saber dele sei que isso irá abrir portas a sentimentos que não tenciono ter neste momento. O melhor é mesmo deixar-me estar sossegada no meu canto. Talvez daqui a uns tempos lhe diga qualquer coisa.

Daqui a nada já me esqueci disto e volta tudo ao normal.

Talvez um dia

Rapariga do Campo, 22.06.21

Podia ter-me inscrito no novo programa da TVI que vai estrear no início de Julho chamado "O Amor Acontece". Talvez assim desencalhasse  ou então não. Acho que o amor não acontece com prazos como querem fazer com os encontros entre os participantes em que "O primeiro encontro de cada casal deve durar, no mínimo, 24 horas e, no máximo, quatro dias". Até pode dar-se o caso de acontecer um click qualquer - coisa que já me aconteceu num espaço de tempo curto - mas com pressão de câmaras de filmar penso que a história é diferente.

Mas enfim! Fazer o quê? Já diz o ditado que cada um sabe de si, e Deus sabe de todos. Talvez um dia o amor também me aconteça. Só não será num programa de televisão de certeza.

Apaguei o Instagram. Definitivamente.

Rapariga do Campo, 10.06.21

Depois de ter desactivado temporariamente a conta uma ou duas vezes, de ter terminado sessão e apagado a aplicação do telemóvel há cerca de um mês, decidi que vou apagar definitivamente a minha conta no Instagram. Podia desactivar novamente mas se o fizer sei que vou acabar por lá voltar por uma qualquer razão, e ao apagar completamente sei que não há forma de voltar. Assim não dá para cair naquele sentimento a que chamam "fear of missing out", medo de estar a perder alguma coisa nas redes sociais, medo de não saber o que as pessoas estão a fazer ou onde vão, etc. Ao eliminar não há volta a dar. E foi o que fiz.

Primeiro fiz printscreen pelo telemóvel de praticamente tudo o que considerei importante para recordar: fotografias do meu perfil com as respectivas descrições e respectivos comentários, as histórias, e também uma ou outra conversa que me é mais importante. No fundo, aquelas fotografias foram publicadas com sentimento e as descrições foram escritas ainda com mais sentimento.

Não digo que nunca mais terei esta rede social. Mas quero estar fora dela pelo menos 6 meses, até ao final deste ano 2021. Se depois tiver vontade de voltar ou se houver essa necessidade por causa de trabalho por exemplo, então talvez volte. Não digo que nunca mais vou voltar mas por enquanto preciso de definir prioridades, fazer outras coisas.  Quero voltar a ler como fazia antes, em que lia um livro numa ou duas semanas. Quero voltar a fazer exercício e ganhar o gosto por fazer caminhadas depois do trabalho e apreciar o que há à minha volta em vez de ficar a olhar para o ecrã enquanto caminho. Quero estudar inglês e outros assuntos que me interessam. Quero voltar àquilo que era antes de ter criado e de me ter viciado, ainda que pouco, em redes sociais.

Neste tempo sem entrar no Instagram consegui perceber algumas coisas, nomeadamente sou muito mais feliz sem estar sempre a ver as publicações e as histórias dos meus supostos amigos. Amigos esses que, ao que parece, não deram pela minha falta na dita rede social. Percebi que houve uma altura da minha vida que eu fazia histórias sem lógica nenhuma e que as fazia só para chamar a atenção de quem me segue. Estava constantemente a ver quem tinha visto as minhas histórias e a vigiar determinadas pessoas só para saber o que publicavam e onde metiam o "seu" coração. Percebi que havia momentos em que me comparava com as pessoas que seguia, e com isso ficava triste e um pouco depressiva.

Porque é que aquela pessoa acaba uma relação amorosa e X tempo depois já está noutra relação e eu não tenho sorte nesse campo?

Porque é que aquela pessoa anda sempre em Mc Donalds e tem uma barriga lisa e eu esforço-me por ter uma alimentação saudável e não consigo emagrecer?

Porque é que aquela pessoa conseguiu o trabalho que eu tanto ambiciono e eu, por mais curriculos que envie, ninguém me dá uma oportunidade, ninguém me chama?

Ficava com estas perguntas na cabeça e sentia-me em baixo, sentia-me triste. Quando dei um tempo, comecei a sentir-me bem, a minha auto-estima melhorou e deixei de me comparar a pessoas que julgava serem perfeitas. Por isso decidi prolongar esse tempo e esse sentimento agradável e apagar mesmo a conta. Voltar àquilo que era antes de ter criado Instagram. Já nem falo do Facebook porque não entro lá há muito tempo, e quando entro estou 5 minutos, vejo o que um professor meu de um curso que fiz publica e saio. Mas o Insta... É algo que vicia, que traz sentimentos desagradáveis, que nos afasta do momento presente, do aqui e agora.

Por isso, nos próximos 6 meses estarei ainda mais longe de redes sociais do que já estava há umas semanas e pretendo focar-me naquilo que realmente quero e preciso: ler mais, estudar o que realmente me importa, fazer exercício físico, aproveitar o tempo com as pessoas que realmente amo. Quero focar-me na minha saúde. Na minha saúde física mas também na minha saúde mental.

 

Deixo um desafio: façam a experiência. Experimentem estar uma semana sem entrar em redes sociais. Se sentem que as redes sociais vos estão a prejudicar de alguma forma façam o teste e tentem estar apenas uma semana longe delas. No começo pode ser complicado mas esforcem-se por conseguir manter a distância durante 7 dias. Pode ser que se sintam tão bem quanto eu me senti.

Grata pela rapidez e simpatia

Rapariga do Campo, 09.06.21

Liguei para um Hospital da CUF para marcar uma consulta. Não havia vaga para uma data próxima, apenas havia para Outubro. Pedi para verem em outro hospital das redondezas e também não havia vaga. Pedi para me colocarem na agenda do médico e dei o número de telemóvel da minha mãe pois não ando com o telemóvel no trabalho nem tenho rede e podiam ligar-me na próxima semana.

Cerca de 20 minutos depois de ter terminado a chamada com uma rapariga bastante simpática e atenciosa, o telemóvel da minha mãe tocou. Era um número desconhecido. Quem era? Uma senhora, também ela muito simpática, do Hospital da CUF para o qual eu tinha ligado minutos antes. Eu tinha tido a outra consulta em outro hospital por isso ela fez a minha ficha neste hospital que me fica mais próximo, e conseguia até arranjar-me uma vaga para hoje mesmo. Só que hoje eu não tenho os exames que o médico me mandou fazer. Só os farei no final deste mês e por isso ela conseguiu uma vaga para o começo de Agosto. Maravilhoso! Porque tenho um exame no começo de Julho e assim tenho o tempo necessário para poder ir buscá-lo ou para mo enviarem para casa.

No final da chamada fiquei bastante agradecida. Pela simpatia das senhoras que me atenderam e por ter conseguido uma vaga de consulta para daqui a dois meses ao invés de quatro, mas principalmente por ter sido atendida, ainda que telefonicamente, por duas pessoas muito simpáticas e pela rapidez com que voltaram a contactar-me.

Mini detox forçado

Rapariga do Campo, 04.06.21

Saí esta manhã na carrinha do meu pai, e quando regressei a casa tinha o telemóvel, o casaco e a mala em cima do banco do pendura. Não sei como, mas consegui fazer com que o telemóvel fosse parar debaixo desse mesmo banco do pendura. Disse-me o meu pai quando lhe telefonei do telefone da minha mãe. Agora, aqui estou eu em casa e sem telemóvel. O meu pai foi trabalhar e sem saber levou-o na carrinha. Bem o procurei aqui em casa sem poder telefonar para ele pelo telemóvel da minha mãe porque o meu está 100% sem som e sem vibração, logo não valia a pena ligar-lhe.

Amanhã logo o terei de volta e até lá ficarei numa espécie de mini detox forçado. Se já não andava a dar-lhe muita atenção, então com isto ainda menos lhe vou dar. Ando numa fase em que não dou mesmo grande importância ao telemóvel.