Esta tarde vi uma rapariga nova, bastante nova, num supermercado com uma tatuagem no pescoço que dizia SEMPRE BEM. Exactamente assim, com letras maiúsculas. Será que ela, quando fez aquela tatuagem, pensou que no futuro aquela "simples" tatuagem pode fechar-lhe muitas portas de trabalho? Não sei, nunca saberei, e sinceramente também não me interessa porque ela não me é nada. Apenas achei interessante a coragem dela em ter feito aquela tatuagem. Mas há que ter em mente que, infelizmente, ainda há muito preconceito para com pessoas tatuadas. A mim não me aquece nem arrefece. Elas não definem como são as pessoas, mas para mal dos pecados ainda é preciso ter cuidado com o sítio do corpo onde queremos gravar algo importante com tinta.

Espero que aquela rapariga tenha toda a sorte, que a vida lhe sorria sempre e que consiga atingir todos os seus objectivos e sonhos.

Diz a minha psicóloga que eu devia escrever mais para libertar o que me vai cá dentro. Se calhar devia começar a escrever mais por aqui e deixar de ter isto às moscas... nem que sejam coisas sem lógica alguma. Vou pensar no assunto.

É algo engraçado sem ter grande graça. Sempre que encontro alguém que não vejo há meses ou anos vem sempre a mesma pergunta. Hoje foi uma auxiliar da escola onde estudei há muitos anos atrás.

"Então e namorado?"

Porque será que esta é a pergunta que mais me fazem quando me encontram? É algo assim tão interessante? E que tal começarem a perguntar "Então estás feliz?". Até porque estar numa relação com alguém nem sempre é sinónimo de felicidade. E, suponho eu, quer-se ver as pessoas felizes independentemente de terem ou não namorado. Larguem lá essa obcessão de fazerem sempre essa pergunta enjoativa.

Obrigada/o.

Quando um simples desabafo deu um destaque (nos dois fins-de-semana que passaram, dias 2 e 9 de Outubro penso eu) pela equipa Sapo! Obrigada!