O que será feito dele?
Passei o dia de ontem a fazer obras em casa com os meus pais mas o cansaço não me impediu de me deitar tarde para poder ver o último episódio do Masterchef. E ver ganhar aquela por quem eu tocia, a Sahima!
Só que esta manhã o meu cérebro decidiu pregar-me uma partida quando acordei: meteu-me uma pessoa no pensamento. Não sei a razão por que isso aconteceu, o que sei é que fiquei com a pulga atrás da orelha, como diz o ditado. Acordei a lembrar-me do primeiro rapaz de quem realmente gostei e ao qual nunca contei aquilo que senti por ele. Devíamos ter uns 12 ou 13 anos, coisa de crianças portanto. Depois dele, lembro-me de ter gostado de um rapaz da minha turma na altura do 9º ano, mas este que o meu cérebro foi buscar foi o primeiro que me fez sentir aquelas borboletas a voar no estômago e tudo aquilo que sentimos quando gostamos de alguém mais que uma simples amizade.
Lembro-me perfeitamente de como o conheci, nada teve a ver com a escola. Foi uma situação engraçada e é uma boa recordação que guardo uma vez que lhe perdi o rasto. Nunca fomos da mesma turma pois há uma ligeira diferença de idades e eu sempre andei um ano à frente, mudei de escola e a amizade perdeu-se.
Mesmo em redes sociais não o encontro, nunca mais o vi em lado nenhum. Já se passaram tantos anos que é possível que se tenha mudado para outro sítio, ou talvez se mantenha por cá mas nós nunca mais nos tenhamos encontrado.
Pode ser que os nossos caminhos se cruzem novamente e pode ser que falemos um com o outro se assim houver oportunidade. Senão, espero que ele esteja bem e tenha a felicidade e a saúde do lado dele, pois eram coisas que ele precisava.