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Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Acho engraçado

Rapariga do Campo, 27.05.22

Tem tempo para estar nas redes sociais mas não tem tempo para me atender o telemóvel e falar comigo cinco minutos. Dá a desculpa que tem que tratar da filha. É que nem para me responder às mensagens responde. Responde a uma e já vou com sorte. Dizia ela que nada ia mudar com o casamento, com o nascimento da filha... mas para os outros amigos, para as redes sociais tem havido tempo, agora para quem esteve sempre ao lado dela há mais de uma década... essa fica para trás.

Vida social

Rapariga do Campo, 28.04.22

A minha psicóloga deu-me como trabalho de casa pensar na minha vida social até à próxima sessão. "Fácil". É praticamente inexistente. Quase nula. Há o trabalho, o ginásio. E pronto. Inscrevi-me no ginásio com o objectivo de socializar mas até agora pouco ou nada o fiz. Primeiro porque sou de poucas falas e não consigo chegar-me à frente, e depois talvez porque me acham estranha por eu fazer exercício de máscara quando mais ninguém está lá com a dita "amiga" na cara.

Vai ser um trabalho interior árduo porque, sinceramente, as amizades com quem mais tenho ligação estão a quilómetros de distância e é complicado ter contacto físico diário ou mesmo semanal com elas, daí a minha vida social ser escassa.

Sim, é triste. Sim dói. E sim, custa não ter amigos. A amiga mais próxima acabou de ser mãe, já antes tínhamos pouco contacto então agora ele ainda vai reduzir mais...

É uma questão de trabalhar nisto aos poucos, ainda tenho tempo até à próxima sessão. Pode ser que entretanto aconteça algo de interessante na minha vida que é tão parada e monótona.

Isto não é para mim

Rapariga do Campo, 19.02.22

Tive a feliz ou infeliz ideia de recriar conta no OkCupid. Há uns tempos fiz isso e a coisa não tinha corrido muito bem, o rapaz pelo qual me interessei e ele por mim (pelo que ele dizia) deixou de me responder.

Estou para ver como vai correr desta vez, criei a conta há uns 3 dias e já não tenho paciência. Mas já que na vida real a única pessoa de jeito que me apareceu à frente nos últimos tempos foi o padre que está a estagiar na paróquia destes lados, tenho que fazer um esforço... Pode ser que entretanto apareça na aplicação alguém destas terras e não só lisboetas, nortenhos, alentejanos, e até americanos, canadianos e autralianos. Tenho que voltar a explorar aquilo para reduzir o raio de influência, se tiver pachorra. Uma coisa que não percebo é porque é que eles escrevem as suas descrições em inglês se estão em Portugal. Isso é que me "chateia".

Um rapaz com quem já troquei meia dúzia de mensagens faz perguntas, eu respondo de forma a dar seguimento à conversa e ele o que faz? Muda completamente o rumo fazendo outra pergunta em vez de seguir a conversa. Tipo...  deve ser polícia a fazer interrogatório. 

Acho que no meu caso, não sei bem se este tipo de coisas funcionam... Começo a pensar que para mim tem que ser à moda antiga, conhecer o rapaz por alguma eventualidade, criar amizade e então a coisa dar-se. Como aconteceu nas desilusões que tive no passado. E que espero não voltar a ter.

Pequena lembrança, disseram elas

Rapariga do Campo, 19.12.21

Vou eu apenas fazer uma visita rápida e acabo a vir de coração cheio, com um sentimento de valorização, de amizade, carinho e amor. Acho que nunca me me tinha sentido assim. Aquelas mulheres, além de (ex-)colegas de trabalho, são amigas. Considero-as como família, são-me muito importantes e nunca pensei que elas me fizessem uma supresa destas. Nunca na vida pensei em receber algo assim. Aquelas mulheres são doidas e decidiram oferecer-me um colar de prata, dizendo que é apenas uma pequena lembrança de aniversário. Aquela que mo deu ainda acrescentou: Vais andar sempre com ele para o anjinho te proteger. E eu assim vou fazer, salvo em algumas excepções, como diz nas instruções que vinham na caixinha. Mas irei fazer como lhes prometi: aquele colar não vai sair do meu pescoço, vai andar sempre comigo, e elas vão sempre estar no meu coração.

Foi preciso ser eu

Rapariga do Campo, 10.11.21

Como sempre. Mas é como diz a minha psicóloga: se apetece mandar mensagem é mandar, sem estar a guardar rancores. E eu mandei e ela respondeu. Ou melhor, ligou-me. Para variar anda muito ocupada mas que parece que foi coincidência porque tem andado para me ligar só que não tem tempo. Curioso é que hoje, depois de eu ter mandado mensagem, já teve uns minutos para me telefonar. Tive que ser eu a dar o primeiro passo, como já é hábito.

Pelo menos deu-me uma boa notícia. Fiquei contente e ao mesmo tempo triste por ter sabido por telefone, mas é a vida. Que lhe corra tudo bem, pode ser que isso depois nos reaproxime já que andamos tão afastadas...

Partidas do cérebro, outra vez

Rapariga do Campo, 17.09.21

Há algum tempo que não sonhava com uma pessoa que em tempos foi bastante importante para mim, a última vez foi há três meses. Vendo bem, foi há pouco tempo... Só que aconteceu esta noite, novamente, e é um misto de sentimentos. Se por um lado gostei do que sonhei por outro não gosto que isto tenha acontecido. É sinal que, feliz ou infelizmente, aquele rapaz ainda está presente no meu subconsciente.

Não sei por que razão isto aconteceu. Não falo com ele há imenso tempo, deixei de ter redes sociais pelo que também não faço ideia do que é feito dele. Gostava de saber o porquê disto ter acontecido mas não há forma de saber. Também gostava de lhe contar isto mas não o vou fazer. É dar demasiada importância a algo que não pode nem deve ter significado. Porém, só o facto de estar a escrever isto mostra que este simples sonho me diz alguma coisa, mas não faz mal. É escrever para tirar da cabeça. Ou não. Vamos ver.

Disse essa pessoa no sonho, através de mensagem, que tem saudades minhas. Será que na realidade é mesmo assim? Se for, porque não me diz alguma coisa? Vistas bem as coisas, sou sempre eu a ter que dar o braço a torcer e ser a primeira a contactar as pessoas que, supostamente, são minhas amigas. Caso contrário ninguém me diz nada e depois vem o discurso de estarem muito ocupadas e de não dizerem nada a ninguém. Claro.

Agora não sei o que pensar sobre este sonho. Será que devo mandar mensagem a saber como está sem mencionar, obviamente, o sonho? Afinal de contas continuo a gostar dele, foi com ele que tive grandes momentos que nunca teria vivido naquela época se ele não tivesse aparecido. Ou será que é melhor ficar quieta não vão sentimentos voltar ao de cima fazendo-me sofrer novamente? Mais vale fazer como há meses atrás, ficar quieta no meu canto e não abrir a porta a sentimentos.

É uma decisão complicada para mim. Sinceramente, o que eu queria e preferia era que o meu cérebro não tivesse tido a ideia de me pregar esta partida, outra vez.

É assim tão mau e tão errado eu queixar-me?

Rapariga do Campo, 04.08.21

"Se estás bem onde estás e não queres mudar para o Estado então não te queixes", respondeu-me uma amiga minha quando lhe disse que eu não ia concorrer para vagas públicas cuja função fosse aturar crianças, limpar casas de banho ou varrer ruas. E atenção, não menosprezo quem tem esse tipo de trabalhos porque os meus dois avôs eram varredores de rua e a minha mãe já trabalhou a fazer limpezas (incluindo casas de banho) e a servir reclusos na cantina de uma cadeia. A questão aqui é: eu gostava de trabalhar no serviço público mas não quero trabalhar lá em qualquer coisa só para dizer que sou funcionária pública.

Trabalho num sítio onde ora ando ao calor intenso no verão, ora ando à chuva no inverno. Tenho que carregar pesos independentemente se tenho dores nas costas ou nos braços, ou não. Tenho que atender ao público pessoas que não sabem o que querem, que não fazem a mínima ideia de como se trata daquelas coisas. Não tenho o direito de querer um trabalho melhor? Melhor não é ir varrer ruas ou aturar crianças para as quais eu tenho ainda menos paciência. Para outras pessoas poderá ser, para mim não. Peço desculpa se a minha prespectiva é errada. Grata sou eu por ter trabalho, por ter bons colegas, por os meus patrões gostarem de mim, onde toda a gente compreende e aceita um problema de saúde que tenho e ajudam-me sempre que preciso. Sou muito grata por felizmente ter um trabalho perto de casa, havendo tantas pessoas a quem infelizmente não é dada uma oportunidade para mostrarem que sabem trabalhar. Mas porra, tenho um mestrado, andei 6 anos na faculdade, acho que mereço uma coisinha melhor do que aquela onde estou. Não posso queixar-me num momento de fraqueza?

Os trabalhos que essa minha amiga teve antes de conseguir entrar para o Estado foram sempre em escritório. Faz lá ela ideia do que é atender ao público, andar ao sol, à chuva, a arrumar coisas que os clientes desarrumam ou simplesmente estar com dores e ter que andar em pé todo o dia a fazer coisas que não se gosta.

Eu agradeço a ajuda que ela me dá ao enviar-me as vagas que abrem no sector público, mas acho que tenho o direito de lhe dizer que não vou concorrer a todas. Ou será que não posso dizer essa palavra "cruel"?

O cérebro gosta de pregar partidas

Rapariga do Campo, 30.06.21

Ultimamente tenho tido algumas dores nos ombros devido ao trabalho que tenho que é bastante físico e às vezes pesado. Estou a ponderar seriamente em marcar uma massagem numa massagista que há aqui perto. Não é caro e pelo menos ajudaria-me a relaxar os músculos dos ombros e das costas... Se acordo a meio da noite, acordo tão cansada que parece que fui atropelada - salvo seja, felizmente nunca sofri um acidente desse género.

Deve ser por causa destas dores que o meu cérebro se lembrou de me pregar uma pequena partida e fez-me sonhar com alguém pelo qual fui em tempos demasiadamente apaixonada. Sonhei que por uma qualquer razão ele tinha vindo cá a casa, mas era uma casa bastante diferente da minha mas era onde eu morava com os meus pais. E ele estava a fazer-me uma massagem nos ombros estando eu sentada numa cadeira da cozinha. Acordei sem saber o que pensar. Aquela imagem levou-me até uns bons anos atrás onde ele me fazia isso: massagens nos meus ombros que me aliviavam as dores por eu passar demasiadas horas sentada ao computador. Aquelas mãos eram, e devem continuar a ser, maravilhosas. Pelo menos a fazer massagens nos ombros, porque noutros aspectos não faço a mínima ideia. Sortuda é a rapariga porque quem ele se apaixonar a sério.

Não sei porque a minha mente decidiu trazer aquele rapaz à minha memória. Sinceramente não tenho pensado nele nem no que senti por ele. Não falamos há meses, desactivei as minhas redes sociais o que faz com que eu não saiba de nada sobre ele ou sobre outras pessoas que em tempos me foram importantes. Não entendo, mas provavelmente não é para entender. Só sei que este mísero sonho que deveria ser insignificante me fez ficar com saudades daquela pessoa que foi tão importante para mim numa altura da minha vida. E não gosto destas saudades.

Já pensei que se calhar é o meu cérebro a dizer para lhe mandar mensagem a perguntar como ele está, mas por outro lado o mais provável é ele responder secamente ou nem sequer responder. Por isso mais vale ficar quieta. Por muito que me apeteça enviar-lhe uma mensagem a saber dele sei que isso irá abrir portas a sentimentos que não tenciono ter neste momento. O melhor é mesmo deixar-me estar sossegada no meu canto. Talvez daqui a uns tempos lhe diga qualquer coisa.

Daqui a nada já me esqueci disto e volta tudo ao normal.

Sem graça

Rapariga do Campo, 01.05.21

Tenho falado com um jovem de 30 e poucos anos numa date app. Feliz ou infelizmente só respondemos um ao outro uma vez por dia, até porque eu só ligo o telemóvel ao fim da tarde para responder a mensagens e depois saio da internet só voltando ao fim da tarde do dia seguinte. Das poucas mensagens trocadas a minha primeira impressão é: meh, parece bom rapaz mas as palavras têm um ar demasiado formal para o meu gosto. A maneira como ele diz as coisas parece uma coisa demasiado "beta", demasiado "certinha". Não me sinto à vontade para dizer um simples "opa"ou "ena pah". Numa resposta tive que me ficar pelo "ena" porque se acrescentasse o "pah" podia soar "infantil". A questão é que eu acho que sou muito informal e descontraída e ele é uma pessoa mais formal e culta. Não que me considere burra, nada disso, mas simplesmente gosto de escrever e falar de forma simples e descontraída sem grandes floreados, e com ele parece que ainda não tenho esse à-vontade. Pode ser que daqui a uns dias a coisa mude e as conversas deixem o tom formal e passem para algo mais casual. Veremos o desenrolar desta história toda e também se chegamos a falar de algo que eu gosto bastante: futebol. Às tantas não liga a isso.

Outra coisa que me deixa um bocado indiferente à conversa é o facto de ele dizer uma coisa qualquer mas acabar sempre com uma pergunta, como se eu estivesse numa entrevista ou algo do género. Acho que se pode ter uma simples conversa sem se estar sempre a fazer perguntas. Mas isto é só que eu penso. Ou seja, falar simplesmente sem estar sempre a perguntar coisas. Ter apenas e só uma simples conversa. Provavelmente sou eu que sou demasiado esquisita ou então sou uma pessoa que não foi feita para este tipo de encontros ainda por cima virtuais.

O que eu sei é que por enquanto está a ser uma coisa sem grande graça e que, sinceramente, não me está a cativar. Mas lá está, só estamos a falar há meia dúzia de dias e já diz o ditado: até ao lavar dos cestos é vindima. Portanto é deixar andar mais uns tempos, é ir respondendo mesmo sem ter muita vontade e ver se sai daqui alguma coisa. Quanto mais não seja uma amizade. Se não sair nada, também não faz mal. Graças a ele já acrescentei um livro à minha lista de livros a averiguar fisicamente, por isso já não é nada mau.

Não sei o que pensar

Rapariga do Campo, 26.04.21

Há uns tempos instalei uma aplicação de encontros por insistência de uma amiga minha que também andava nesses mares. E ainda anda, assim como eu. Só que eu fartei-me daquilo, das conversas forçadas, de rapazes que não queriam coisas sérias. Desinstalei a aplicação e deixei um contacto meu a apenas um rapaz tendo, obviamente, a noção de que a resposta dele seria nula. Enganei-me e ele contactou-me. Continuámos a falar durante um tempo, mas há umas semanas que ele "desapareceu". Nas últimas mensagens trocadas ele disse-me que estava doente e que tinha sido por isso que tinha deixado de falar comigo porque não queria preocupar-me, acrescentando que gostava bastante de mim e que gostava que um dia nos conhecessemos pessoalmente. Ainda me pediu para que eu não me esquecesse dele. Respondi-lhe que não havia nenhum problema e que ao não me dizer nada é que me fazia ficar preocupada e que obviamente não me esqueceria dele. Mas ainda não tive qualquer resposta desde há quase um mês. Começo a ficar realmente preocupada. Já lhe mandei outra mensagem pelo lugar por onde falamos mas nada. Há pouco mandei-lhe mensagem por outro lugar. Veremos o que dá.

Nos entretantos disto tudo, essa minha amiga aconselhou-me a experimentar outra aplicação. Não resultou, não sei porquê, mas aquilo não funcionou no meu telemóvel. Ainda vou experimentar novamente. Voltei à primeira aplicação que experimentei e vi que tinha algumas mensagens. Duas delas apaguei logo, respondi a uma de um rapaz (homem) de 32 anos e fiquei com mais algumas por abrir. Sinceramente, nem sei porque é que respondi a esse. Acho que foi porque nas fotografias parecia uma pessoa simpática. Logo verei se me respondeu de volta, afinal de contas estive tanto tempo sem entrar nessa aplicação que provavelmente as mensagens que tenho são antigas.

Só que o primeiro rapaz... não sei. Não sei. Não sei o que pensar, sinceramente. Acho que o primeiro rapaz meio que semi-"conquistou-me". É certo que não o conheço pessoalmente, nunca nos vimos, nunca ouvimos a voz um do outro mas acho que tem ali qualquer coisa. Não sei explicar. É óbvio que não estou apaixonada (ou estarei?), mas este rapaz tem alguma coisa que "me chama", não sei o quê mas tem algo que me cativa.

E no final disto tudo, eu não faço ideia do que hei-de pensar. Só sei que estou preocupada com ele e que quero que ele me diga que está bem.