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Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Quando?

Rapariga do Campo, 17.01.23

Bem sei que digo muitas vezes o velho ditado "Antes só que mal acompanhada", mas no fundo, pergunto-me quando é que me vai aparecer alguém com quem eu possa partilhar as minhas alegrias e também tristezas, e essa pessoa comigo. Com quem possa divertir-me, e ele comigo. Por mais que eu passeie, vou ao ginásio, vou a encontros de cursos que faço, mas ninguém aparece, ninguém se cruza no meu caminho. Só mulheres ou homens mais velhos. Até ao ponto de experimentar aplicações eu cheguei... e não é para mim, de todo! Será que tenho alguma coisa de errado? Serei assim tão feia fisicamente? Ou a minha energia é assim tão baixa que não atrai ninguém? Não encontro uma explicação. E não deve ser para encontrar... 

Até tenho vergonha em partilhar isto com as pessoas ao meu redor. Porque à minha volta ou estão comprometidos, ou estão casados, ou não me compreendem e dizem que o meu mal é não sair da minha bolha. Só que saio, vou ao ginásio e a cursos, e nada acontece. Por isso mais vale enfiar-me na minha carapaça, dizer a estas pessoas que estou bem assim, dizer-lhes o tal ditado e que quando o tal rapaz aparecer, apareceu. Que estas coisas não são forçadas e muito menos são como antigamente, em que se encontrava uma pessoa e pronto: amor à primeira vista e casamento eterno. Mais vale fazer-me de forte por fora, fingir que não sinto tristeza nenhuma e toda a gente fica contente. Afinal de contas meto uma boa máscara exterior e desta forma ninguém percebe como estão as coisas cá dentro.

Sentimentos

Rapariga do Campo, 25.12.22

Uma prima minha muda de namorado como quem muda de roupa interior. Em cinco anos de faculdade teve uns três namorados. Tirando aqueles dos quais eu não ouvi falar. Para mim isso seria impensável acontecer. Acho que sou demasiado sentimental, sinto demasiado os sentimentos - amor, amizade, tristeza, o que seja. Ou então é ela que se apaixona mas não muito a sério, e vive aquelas relações de forma leve e suave.

Já não sinto

Rapariga do Campo, 03.12.22

Telefonei. Nem cinco minutos falámos uma vez que eu estava a trabalhar e tive que lhe desligar o telefone: praticamente na cara. É a vida. Uma colega chamou-me e o trabalho era prioritário. Mais tarde liguei de volta, não me atendeu. Quando me retribuiu de volta, estava eu ocupada, não tinha o telemóvel comigo. Retribuí e não atendeu nem voltou a ligar-me. Temos pena. Não houve conversa de aniversário para ninguém. Se não for assim também não falamos de maneira nenhuma visto que ele não desenvolve as mensagens que lhe mando.

Naquele curto espaço de tempo vi que a parvoíce continua, a estupidez continua, e qualquer sentimento que eu ainda poderia ter pelos vistos é inexistente. Felizmente é inexistente! Demorou mas finalmente aquilo que eu sentia percebi, graças àquela curta chamada, que já não sinto.

Quererei casar e ter filhos?

Rapariga do Campo, 19.11.22

Por vezes faço-me estas perguntas. Estou solteiríssima da vida, sem namorado e sem qualquer amizade com possível relação. No entanto meto-me a pensar que até gostava de casar, ser levada até ao altar pelo meu pai, dar-lhe esse gosto uma vez que sou filha única. Por outro lado, não gosto de ser o centro das atenções... Quem sabe o que acontecerá na minha vida?

Posteriormente, filhos. Ou filhas. Menino ou menina? Desde que venha com saúde, é o importante não é? Mas acho que preferia uma menina. Só que lá está, o mundo já está tão carregado de pessoas... Depois vejo bebés a passarem a vida ou no infantário ou com avós. Comigo acho que não seria assim. Eu esforçar-me-ia para conseguir um acordo com a minha entidade laboral para ter um horário mais curto para poder estar com a minha/meu bebé. O trabalho não viria primeiro. Pelo menos é o que eu digo agora que não estou na situação não é... Sei lá eu o futuro. Só sei que me derreto com bebés, mas não demonstro, não dou a parte fraca. Mas por dentro estou toda derretida e com vontade de apertar e agarrar. Só que não posso senão vêm com perguntas chatas que não tenho paciência para responder.

Mas que até gostava de dar um genro e um neto ou uma neta aos meus pais, lá isso gostava. Sim... acho que isso traria alegria para a minha vida, mas também para a vida deles. Um rapaz para a minha mãe conversar sobre o Ronaldo ou música, para o meu pai falar de filmes, e uma criança para os alegrar com os seus gritinhos, ao começar a andar, abracinhos, e restante alegria que uma criança traz.

Acho que estou demasiado melancólica... Ou estarei maternal por ter tido contacto com crianças pequenas nesta semana? Mas pode ser que tudo isto aconteça. Acho que gostava mesmo que sim.

"E será que você quer?"

Rapariga do Campo, 26.05.22

Finalmente tive coragem em desabafar sobre ele com a minha psicóloga, a chorar bastante, a libertar a dor que vai cá dentro e não devia. Afinal de contas já passou tanto tempo e nunca houve nada. Como ela diz, foi uma fantasia. E que fantasia...

Contei também que me meti naquelas aplicações para conhecer pessoas a ver se esqueço o dito rapaz. Era mais fácil apanhar uma bebedeira, mas no dia seguinte acordava com uma grande ressaca por isso não valia a pena. Só que não tenho paciência para aquelas pessoas, para conversas de chacha. Esqueci-me de lhe dizer que neste tipo de coisas eu sinto-me quase obrigada a responder só porque sim, porque basicamente estou a "obrigar-me" a tentar arranjar uma relação. Fica para a próxima consulta.

Diz-me ela que tenho que meter conversa com as pessoas do ginásio. Quando não conseguir fazer algo pedir ajuda a algum rapaz, por exemplo. Mas eu disse-lhe que não tinha jeito para essa coisas de meter conversa com as pessoas, e ela logo atirou que eu tenho que começar por algum lado porque só conhecendo outras pessoas é que ultrapasso a desilusão que tive com o outro rapaz. "Pois", disse eu.

"E será que você quer?", perguntou-me ela.

Não faço ideia. Disse-me que podia até combinar um café com ele só para ver como reagiamos um com o outro, já que até chegou a haver alguma química embora nunca tenha havido nada físico entre nós. Mas tenho medo, tenho receio do que possa acontecer. Por outro lado, quero combinar algo com ele, dar-lhe um abraço, sentir os braços dele à minha volta, sentir o perfume dele. Sei lá, acho que só quero tê-lo perto de mim como não tenho há tanto tempo. Não sei...

Já não sei nada. Já não percebo nada de mim mesma, do que sinto ou deixo de sentir. Acho que estou cada vez mais confusa. O que será que eu quero?

Inconstância

Rapariga do Campo, 24.05.22

Estou a ser uma pessoa inconstante e isto está a irritar-me. Voltei ao OkCupid, talvez para tentar esquecer que me lembrei do rapaz pelo qual fui (ou será que ainda sou?) demasiadamente apaixonada. Há pessoas que bebem para esquecer, eu volto a aplicações nas quais não acredito. Se calhar devia acreditar. O filho de uma colega minha encontrou a namorada através de uma aplicação. Pode ser que eu também tenha essa sorte. A ver vamos.

Ainda não falei sobre este assunto com a minha psicóloga. Sobre as aplicações sim, mas sobre o dito rapaz não. Acho que por vergonha, talvez. O que é certo é que aquele rapaz veio bater-me à porta - coração, mente, cabeça ou lembrança - outra vez, e não entendo o porquê. Estive algum tempo em paz e agora do nada cá está ele novamente a "atormentar-me". E a fazer-me voltar a aplicações, a conhecer pessoas em que algumas delas só estão interessadas em outras coisas e nada de sério para a vida. Não gosto disto. A sério que não gosto. Não gosto de ir embora e depois voltar a esta aplicação. Não gosto de não ter coragem de desabafar com a minha psicóloga sobre assuntos que devia falar. Não gosto desta inconstância.

Isto não é para mim

Rapariga do Campo, 19.02.22

Tive a feliz ou infeliz ideia de recriar conta no OkCupid. Há uns tempos fiz isso e a coisa não tinha corrido muito bem, o rapaz pelo qual me interessei e ele por mim (pelo que ele dizia) deixou de me responder.

Estou para ver como vai correr desta vez, criei a conta há uns 3 dias e já não tenho paciência. Mas já que na vida real a única pessoa de jeito que me apareceu à frente nos últimos tempos foi o padre que está a estagiar na paróquia destes lados, tenho que fazer um esforço... Pode ser que entretanto apareça na aplicação alguém destas terras e não só lisboetas, nortenhos, alentejanos, e até americanos, canadianos e autralianos. Tenho que voltar a explorar aquilo para reduzir o raio de influência, se tiver pachorra. Uma coisa que não percebo é porque é que eles escrevem as suas descrições em inglês se estão em Portugal. Isso é que me "chateia".

Um rapaz com quem já troquei meia dúzia de mensagens faz perguntas, eu respondo de forma a dar seguimento à conversa e ele o que faz? Muda completamente o rumo fazendo outra pergunta em vez de seguir a conversa. Tipo...  deve ser polícia a fazer interrogatório. 

Acho que no meu caso, não sei bem se este tipo de coisas funcionam... Começo a pensar que para mim tem que ser à moda antiga, conhecer o rapaz por alguma eventualidade, criar amizade e então a coisa dar-se. Como aconteceu nas desilusões que tive no passado. E que espero não voltar a ter.

Partidas do cérebro, outra vez

Rapariga do Campo, 17.09.21

Há algum tempo que não sonhava com uma pessoa que em tempos foi bastante importante para mim, a última vez foi há três meses. Vendo bem, foi há pouco tempo... Só que aconteceu esta noite, novamente, e é um misto de sentimentos. Se por um lado gostei do que sonhei por outro não gosto que isto tenha acontecido. É sinal que, feliz ou infelizmente, aquele rapaz ainda está presente no meu subconsciente.

Não sei por que razão isto aconteceu. Não falo com ele há imenso tempo, deixei de ter redes sociais pelo que também não faço ideia do que é feito dele. Gostava de saber o porquê disto ter acontecido mas não há forma de saber. Também gostava de lhe contar isto mas não o vou fazer. É dar demasiada importância a algo que não pode nem deve ter significado. Porém, só o facto de estar a escrever isto mostra que este simples sonho me diz alguma coisa, mas não faz mal. É escrever para tirar da cabeça. Ou não. Vamos ver.

Disse essa pessoa no sonho, através de mensagem, que tem saudades minhas. Será que na realidade é mesmo assim? Se for, porque não me diz alguma coisa? Vistas bem as coisas, sou sempre eu a ter que dar o braço a torcer e ser a primeira a contactar as pessoas que, supostamente, são minhas amigas. Caso contrário ninguém me diz nada e depois vem o discurso de estarem muito ocupadas e de não dizerem nada a ninguém. Claro.

Agora não sei o que pensar sobre este sonho. Será que devo mandar mensagem a saber como está sem mencionar, obviamente, o sonho? Afinal de contas continuo a gostar dele, foi com ele que tive grandes momentos que nunca teria vivido naquela época se ele não tivesse aparecido. Ou será que é melhor ficar quieta não vão sentimentos voltar ao de cima fazendo-me sofrer novamente? Mais vale fazer como há meses atrás, ficar quieta no meu canto e não abrir a porta a sentimentos.

É uma decisão complicada para mim. Sinceramente, o que eu queria e preferia era que o meu cérebro não tivesse tido a ideia de me pregar esta partida, outra vez.

O cérebro gosta de pregar partidas

Rapariga do Campo, 30.06.21

Ultimamente tenho tido algumas dores nos ombros devido ao trabalho que tenho que é bastante físico e às vezes pesado. Estou a ponderar seriamente em marcar uma massagem numa massagista que há aqui perto. Não é caro e pelo menos ajudaria-me a relaxar os músculos dos ombros e das costas... Se acordo a meio da noite, acordo tão cansada que parece que fui atropelada - salvo seja, felizmente nunca sofri um acidente desse género.

Deve ser por causa destas dores que o meu cérebro se lembrou de me pregar uma pequena partida e fez-me sonhar com alguém pelo qual fui em tempos demasiadamente apaixonada. Sonhei que por uma qualquer razão ele tinha vindo cá a casa, mas era uma casa bastante diferente da minha mas era onde eu morava com os meus pais. E ele estava a fazer-me uma massagem nos ombros estando eu sentada numa cadeira da cozinha. Acordei sem saber o que pensar. Aquela imagem levou-me até uns bons anos atrás onde ele me fazia isso: massagens nos meus ombros que me aliviavam as dores por eu passar demasiadas horas sentada ao computador. Aquelas mãos eram, e devem continuar a ser, maravilhosas. Pelo menos a fazer massagens nos ombros, porque noutros aspectos não faço a mínima ideia. Sortuda é a rapariga porque quem ele se apaixonar a sério.

Não sei porque a minha mente decidiu trazer aquele rapaz à minha memória. Sinceramente não tenho pensado nele nem no que senti por ele. Não falamos há meses, desactivei as minhas redes sociais o que faz com que eu não saiba de nada sobre ele ou sobre outras pessoas que em tempos me foram importantes. Não entendo, mas provavelmente não é para entender. Só sei que este mísero sonho que deveria ser insignificante me fez ficar com saudades daquela pessoa que foi tão importante para mim numa altura da minha vida. E não gosto destas saudades.

Já pensei que se calhar é o meu cérebro a dizer para lhe mandar mensagem a perguntar como ele está, mas por outro lado o mais provável é ele responder secamente ou nem sequer responder. Por isso mais vale ficar quieta. Por muito que me apeteça enviar-lhe uma mensagem a saber dele sei que isso irá abrir portas a sentimentos que não tenciono ter neste momento. O melhor é mesmo deixar-me estar sossegada no meu canto. Talvez daqui a uns tempos lhe diga qualquer coisa.

Daqui a nada já me esqueci disto e volta tudo ao normal.

Talvez um dia

Rapariga do Campo, 22.06.21

Podia ter-me inscrito no novo programa da TVI que vai estrear no início de Julho chamado "O Amor Acontece". Talvez assim desencalhasse  ou então não. Acho que o amor não acontece com prazos como querem fazer com os encontros entre os participantes em que "O primeiro encontro de cada casal deve durar, no mínimo, 24 horas e, no máximo, quatro dias". Até pode dar-se o caso de acontecer um click qualquer - coisa que já me aconteceu num espaço de tempo curto - mas com pressão de câmaras de filmar penso que a história é diferente.

Mas enfim! Fazer o quê? Já diz o ditado que cada um sabe de si, e Deus sabe de todos. Talvez um dia o amor também me aconteça. Só não será num programa de televisão de certeza.