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Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

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🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Finalmente o Outono!

Rapariga do Campo, 23.09.23

Parece que o Outono está mesmo aí. Já se notam os dias mais frescos e mais curtos. Já tenho saudades de andar com camisolas quentinhas de manga comprida e guardar as de manga curta. Apetece-me voltar a vestir os casacos de meia estação e largar os casacos frescos de verão.

Mas as temperaturas quentes ainda continuam por cá mesmo que hoje tenha começado o belo do Outono, por isso acho que os casacos e as camisolas vão ter que esperar mais uns dias.

Apaixonada

Rapariga do Campo, 21.01.23

Estou bastante apaixonada, só é pena ser por uma pessoa com idade para ser meu pai (na série) e ainda por cima... está morta. Eis Michael Landon! A minha paixão platónica  Porque se estivesse vivo teria idade para ser meu avô 

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Apaixonei-me por ele quando comecei a ver "Um anjo na Terra" na RTP Memória. Comecei já a série ia a meio da primeira ou da segunda temporada, não me recordo bem, mas não tenho perdido praticamente nenhum episódio. Se perco, vejo no dia seguinte na RTP Play no site da RTP. Além das mensagens que passa para a nossa vida ainda dá para divertir e desanuviar. É interessante como certos temas eram abordados nos anos 80.

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Pode ser que um dia decidam passar "Uma casa na pradaria", também com ele como protagonista. Nunca vi, sei apenas que é sobre uma família a viver no Oeste. Seria muito bom se a passassem na RTP Memória. Parece-me que era uma série igualmente interessante.

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Até lá vou vendo o "Um anjo na Terra" e lavando as vistas numa série com um homem que lá tem idade para ser meu pai e que ainda por cima está morto 

Sentimentos

Rapariga do Campo, 25.12.22

Uma prima minha muda de namorado como quem muda de roupa interior. Em cinco anos de faculdade teve uns três namorados. Tirando aqueles dos quais eu não ouvi falar. Para mim isso seria impensável acontecer. Acho que sou demasiado sentimental, sinto demasiado os sentimentos - amor, amizade, tristeza, o que seja. Ou então é ela que se apaixona mas não muito a sério, e vive aquelas relações de forma leve e suave.

Critiquem-me mas é a minha opinião

Rapariga do Campo, 10.12.22

Não há mérito quando apenas se joga à defesa. Isso não mostra coragem, não mostra espectáculo futebolístico para quem paga bilhete para ir ver um jogo a um estádio. Isso não é jogar à bola.

Não há mérito quando se está sempre a parar o jogo do adversário com faltas sem jeito nenhum, e em faltas graves o árbitro nem amarelo dá. E em mais graves ainda ele nem penalti assinala!

Um árbitro de nacionalidade de uma equipa que ainda está em competição. Como é possível?! Os árbitros destas competições deveriam ser de países isentos, países que não entraram na competição. Tipo Canadá, EUA, algo assim. Porque não?

E aquela compensação? O que é que foi aquilo? Oito minutos para a quantidade de paragens que houve? É que nem deixou passar mais um bocadinho de tempo para compensar qualquer coisa que tivesse acontecido naqueles míseros minutos.

Quanto ao seleccionador, meter o Ronaldo na segunda parte. Porquê? Custava assim tanto metê-lo a titular? Os portugueses sofrem de um mal crónico: dor de cotovelo. E em vez de apoiarem fazem o mais fácil: criticar. Porque quando não se consegue alcançar algo que outra pessoa tem é mais fácil criticá-la e invejá-la. E é o que a maioria tem feito, só oiço as pessoas de sítios por onde passo falarem mal dele, mas principalmente a comunicação social. Em vez de criar união só causam mau estar. Eu acho que ele devia ter jogado desde o começo. Não, a selecção não é só o Ronaldo. Sim, ganhámos 6 - 1 com a Suíça praticamente sem ele, mas isso também não é motivo para o meter de lado. E principalmente para andar a dizer mal dele a torto e a direito como foi nos últimos dias. É a minha opinião.

Para mim o que aconteceu hoje foi uma vergonha. Marrocos praticamente não jogou e não deixou Portugal jogar. A FIFA falhou ao colocar um árbitro argentino no nosso jogo. Mas o seleccionador também falhou. E nós também falhámos porque não conseguimos jogar contra duas equipas.

Haja um dia

Rapariga do Campo, 06.12.22

Há algum tempo que não aparecem os rapazes que lavam as minhas vistas lá no ginásio. Ultimamente só pessoas velhas, homens-homens, neste caso. Porque da minha idade só raparigas. Há um deve ter a minha idade mas vai com a namorada por isso não conta.

Mas, e há um "mas" em tudo como se costuma dizer. Hoje foi finalmente o dia em que lavei as vistas decentemente. Estava a ver que não aparecia alguém decente.

Primeiro que tudo: simpático. Sim, porque trocámos umas palavras e deu para ver isso. Pareceu-me ser o seu primeiro dia ali, foi com um senhor com o qual já falo de vez em quando, e que estava a dar-lhe indicações de alguns exercícios para musculosos. Ai aquele moço - como diz uma amiga - tem cá uns músculos...

Houve uma situação engraçada, entrou numa salinha das avaliações a pensar que era um wc para encher a garrafa de água. Bateu com a porta na mesinha da instrutora onde ela estava com uma rapariga. Foi muito engraçado. Só visto  eu e o tal senhor demos umas boas gargalhadas, foi muito engraçado.

Finalmente alguém decente para lavar as vistas, não pelo físico, mas pela simpatia das palavras. Pode ser que nos cruzemos mais vezes, porque aquilo tem andado um pouco fraco neste aspecto...

Já não sinto

Rapariga do Campo, 03.12.22

Telefonei. Nem cinco minutos falámos uma vez que eu estava a trabalhar e tive que lhe desligar o telefone: praticamente na cara. É a vida. Uma colega chamou-me e o trabalho era prioritário. Mais tarde liguei de volta, não me atendeu. Quando me retribuiu de volta, estava eu ocupada, não tinha o telemóvel comigo. Retribuí e não atendeu nem voltou a ligar-me. Temos pena. Não houve conversa de aniversário para ninguém. Se não for assim também não falamos de maneira nenhuma visto que ele não desenvolve as mensagens que lhe mando.

Naquele curto espaço de tempo vi que a parvoíce continua, a estupidez continua, e qualquer sentimento que eu ainda poderia ter pelos vistos é inexistente. Felizmente é inexistente! Demorou mas finalmente aquilo que eu sentia percebi, graças àquela curta chamada, que já não sinto.

Falta de disciplina

Rapariga do Campo, 05.11.22

Como é que mudo isto? Como? Se eu ao fim do dia venho cansada psicologicamente depois de um dia a "aturar" a minha chefe para quem as coisas quase nunca estão bem? Vou ao ginásio para limpar a mente e exercitar o corpo. Voltar a casa, banho, e tarefas domésticas.

Como é que tenho estofo mental e disciplina para as minhas actividades espirituais? Consegui disciplinar-me para meditar de manhã. Levantar-me bastante mais cedo para meditar e já não passo sem isso. Mas à noite... a procrastinação apodera-se de mim. Devia estudar a matéria que aprendo nas formações que faço sobre espiritualidade mas não. Meto-me a ver televisão, a novela que não é nada de jeito ou outros programas quaisquer. O único interessante é "O Anjo na Terra" na RTP Memória que acaba tardissimo, às 23h30, hora que eu já devia estar no sétimo sono. Mesmo assim adoro ver aquela série. Mas entre o fim do jantar e o início do episódio dava tempo para estudar. Só que não. A preguicite aguda leva-me até ao sofá em vez da disciplina ser mais forte e me levar até à secretária.

Isto vai ter que mudar. De alguma forma, vai ter que mudar. Preciso de mudar. Preciso de interiorizar tudo o que tenho aprendido, preciso de estudar ou estas formações não valerão de nada. O dinheiro foi investido para alguma coisa, e eu quero ajudar pessoas por isso tenho que meter as mãos na massa. Ninguém o fará por mim. Absolutamente ninguém.

Notas para mim mesma

Rapariga do Campo, 16.10.22

Há momentos que não vontade de nada, só de isso mesmo: de não fazer nada. Não tenho vontade de escrever, nem sequer de escrever para desabafar. Tenho lido mas não tanto quanto gostaria. Preciso de acabar um livro porque quero ler aquele que está a seguir na fila de espera, e agora surgiu ainda outro...

Tenho uma coisa para acabar para uma colega do trabalho. Ando há algum tempo de volta disso porém ainda não consigui terminar. São duas partes, uma está quase, e a outra não dá para fazer sem a primeira. Na próxima semana tenho que dar o litro e conseguir fazer tudo.

Quase não tenho falado com amigas minhas. Falo com uma cujas respostas levam 2-3 dias, o que é normal na nossa relação. Aproximei-me de outra amiga cuja amizade estava desvanecida há bastante tempo. Foi ela que se reaproximou de mim, o que me deixou perplexa. Desabafou comigo o que se passava na vida dela e voltámos a ficar próximas e a falar com mais regularidade. A minha melhor amiga está afastada desde que foi mãe. Não a censuro mas por outro lado também me custa. Tenho que ser sempre eu a dizer alguma coisa para haver contacto entre nós. Pode ser que se um dia eu me casar e for mãe aconteça o mesmo. E depois ainda há uma amiga anónima que conheci há uns quantos anos numas andanças igualmente anónimas, não sabemos o nome uma da outra, sabemos apenas a região onde vivemos e vamos falando e desabafando uma com a outra os nossos dramas amorosos, familiares, pessoais, etc. A brincar é uma amizade que já deve ter uns 10 anos provavelmente, mas acredito que vai ser para durar.

Ando no ginásio mas os rapazes para lavar as vistas são poucos ou nenhuns. Há um que se faz à instrutora, tem a mania que é bom. Há outro que deve ser PT, pelo menos tem ar disso, mas agora vou noutro horário por isso deixei de o ver. E depois são só quarentões. Pode ser que um dia tenha sorte e apareça lá alguém que me encante e eu o encante a ele ahahah 

E por fim, instalei uma aplicação para fazer amizades. Mas nada parecida com Tinder's e afins. Nesta procura-se mais amizades do que sexo. E quem estiver à procura da segunda opção tem que esperar pelo menos 30 minutos pela resposta porque as mesmas não são instantâneas uma vez que elas devem ser em forma de cartas e demorar a chegar ao destino porque são isso mesmo - cartas. Até agora estou a gostar, tenho falado com pessoas decentes, recebi várias cartas às quais respondi mas que depois já não recebi resposta. É sinal que esperavam outro tipo de energias, se é que me entendem. Melhor para mim pois assim estou a falar apenas com pessoas realmente interessantes.

Veremos o que me traz a próxima semana. Espero que sejam boas energias mas principalmente foco e paciência.

A vida anda um stress

Rapariga do Campo, 02.07.22

Não tenho escrito aqui. Apenas escrevo na minha agenda e no diário que decidi criar num caderno para desabafar à mão aquilo que me acontece de bom e de mau em cada dia para libertar o cérebro e também para recordar mais tarde.

Não tenho ido ao OkCupid. Fui deixando de responder aos poucos até ter deixado mesmo de responder a um rapaz que só me fazia perguntas pessoais e não sabia ter uma conversa decente. A outro coitado... deixei-o no vácuo, coisa que não se faz. Mas já lá fui despedir-me dele, desejei-lhe tudo de bom e pedi-lhe desculpa por alguma coisa que lhe possa ter dito que o tenha magoado ou assim, mas acho que não. E apaguei a conta. Decidi que aquilo não é mesmo para mim.  Além de não ter tempo, percebi que aquilo não é, de todo, uma prioridade para mim. Além do mais ando no ginásio e acho que sou mais de pessoas reais e não de virtuais, e acredito que será lá que vou conhecer um rapaz para a minha vida. Por muito que eu leia acerca de casos de sucesso de pessoas que se conheceram nas chamadas dating apps, eu não consigo gostar destas aplicações nem de estar a falar com alguém completamente desconhecido, que conheço apenas por uma fotografia que nem sei se é realmente verdadeira. Por isso, adeus OkCupid.

O meu trabalho anda um rodopio, eu e colegas com afazeres, coisas para preparar. Vêm aí dias preenchidos, vai ser um mês cheio de animação. Ando a dar cabo da minha cabeça para conseguir fazer coisas para as quais não fiz nenhuma formação quando há pessoas que a têm e que poderiam aplicar os conhecimentos mas não querem/não têm tempo de vir ao nosso edifício por isso está a sobrar para mim. Pelo menos as minhas colegas têm visto o meu esforço e empenho, disseram isso à minha chefe que também já viu que estou empenhada nisto, e também me elogiou.

Estou a tentar retomar o hábito da leitura. Li o "Jardim dos Animais com Alma" do José Rodrigues dos Santos, que gostei bastante - e recomendo a quem queira abrir um bocadinho a pestana -, e agora estou a começar algo mais leve de não-ficção. Vou intercalando o género literário, não está a ser fácil mas hei-de conseguir.

Entretanto, como acabo por não ligar o computador tantas vezes como gostaria o blog fica um pouco para trás... não é que me agrade, mas enfim. Quanto toca a definir prioridades, há sempre coisas que ficam mais à frente do que outras.

Sobre querer ser o centro das atenções

Rapariga do Campo, 22.05.22

Fiz uma formação online. Tive uma colega que era uma faladora. Sempre que tinha oportunidade falava a dizer alguma coisa, muitas vezes irrelevantes - para mim. Quando o professor não comentava aquilo que ela tinha dito, ela ficava com uma ar de "então e o que eu disse?". Outras vezes acontecia outra/o colega fazer um qualquer comentário qualquer e o professor via ali uma porta para um assunto importante a ser falado. E esta colega fica com um ar que não consigo descrever mas que talvez seja desânimo por não ter sido ela a fazer tal comentário, como se isso não lhe trouxesse prestígio ou reconhecimento.

No final da formação, de 8 dias, ela quis fazer o seu balanço pessoal e afirmou que não conseguia fazer aquilo para que serviu a formação em uma hora mas que levava três ou mais horas. Disse isto de uma forma muito desanimada, muito triste, só faltava chorar. Acrescentou que tinha que consultar muitas vezes os apontamentos, o manual e os vídeos das aulas, não conseguia olhar e fazer logo a análise de uma forma rápida e que isso a deixava triste porque se sentia atrasada em relação a outros colegas. Mas depois o professor disse-lhe que era perfeitamente normal, ele próprio quando começou levou muito tempo a conseguir fazer essa análise de uma forma rápida, e que inicialmente ele levava também horas a fazê-la e ela não podia esperar que ao fim de 8 dias de formação ter a experiência dele (uma coisa pouca de quase 25 anos). E aí ela acenou que sim com a cabeça mas com um ar de carneiro mal morto, como diz o ditado.

Eu até gostei dela, fiz alguns trabalhos com ela. Mas também fiquei com a sensação de que havia momentos em que parecia que ela queria ser o centro das atenções. Como se só ela se estivesse a esforçar-se na formação e a estudar sobre a matéria. Ela falava, colocava dúvidas, e penso que chegou a um momento que os restantes colegas deixaram de colocar dúvidas porque ela era sempre a primeira e quase não deixava mais ninguém falar, acabava por ocupar quase todo o tempo que era dedicado às questões que tínhamos. Eu própria senti isso. Só coloquei perguntas que tinha numa aula em que ela não apareceu, nas outras em que tentei fazê-lo ela conseguiu antes de mim e depois acabava por já não haver muito mais tempo para muitas dúvidas.

Enfim, a formação acabou e é muito provável que não volte a ter contacto com aquelas pessoas. Tenho pena de uma ou outra, até mesmo desta colega porque ela até é simpática. Mas não vou ter saudades de ela quase não deixar as pessoas falarem nem de a ver interromper o professor de vez em quando.