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Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Everything is a Choice

🍀 Escolho a paz e a harmonia pois é o melhor para mim! 🍀

Isto não é para mim

Rapariga do Campo, 19.02.22

Tive a feliz ou infeliz ideia de recriar conta no OkCupid. Há uns tempos fiz isso e a coisa não tinha corrido muito bem, o rapaz pelo qual me interessei e ele por mim (pelo que ele dizia) deixou de me responder.

Estou para ver como vai correr desta vez, criei a conta há uns 3 dias e já não tenho paciência. Mas já que na vida real a única pessoa de jeito que me apareceu à frente nos últimos tempos foi o padre que está a estagiar na paróquia destes lados, tenho que fazer um esforço... Pode ser que entretanto apareça na aplicação alguém destas terras e não só lisboetas, nortenhos, alentejanos, e até americanos, canadianos e autralianos. Tenho que voltar a explorar aquilo para reduzir o raio de influência, se tiver pachorra. Uma coisa que não percebo é porque é que eles escrevem as suas descrições em inglês se estão em Portugal. Isso é que me "chateia".

Um rapaz com quem já troquei meia dúzia de mensagens faz perguntas, eu respondo de forma a dar seguimento à conversa e ele o que faz? Muda completamente o rumo fazendo outra pergunta em vez de seguir a conversa. Tipo...  deve ser polícia a fazer interrogatório. 

Acho que no meu caso, não sei bem se este tipo de coisas funcionam... Começo a pensar que para mim tem que ser à moda antiga, conhecer o rapaz por alguma eventualidade, criar amizade e então a coisa dar-se. Como aconteceu nas desilusões que tive no passado. E que espero não voltar a ter.

Apaguei o Instagram. Definitivamente.

Rapariga do Campo, 10.06.21

Depois de ter desactivado temporariamente a conta uma ou duas vezes, de ter terminado sessão e apagado a aplicação do telemóvel há cerca de um mês, decidi que vou apagar definitivamente a minha conta no Instagram. Podia desactivar novamente mas se o fizer sei que vou acabar por lá voltar por uma qualquer razão, e ao apagar completamente sei que não há forma de voltar. Assim não dá para cair naquele sentimento a que chamam "fear of missing out", medo de estar a perder alguma coisa nas redes sociais, medo de não saber o que as pessoas estão a fazer ou onde vão, etc. Ao eliminar não há volta a dar. E foi o que fiz.

Primeiro fiz printscreen pelo telemóvel de praticamente tudo o que considerei importante para recordar: fotografias do meu perfil com as respectivas descrições e respectivos comentários, as histórias, e também uma ou outra conversa que me é mais importante. No fundo, aquelas fotografias foram publicadas com sentimento e as descrições foram escritas ainda com mais sentimento.

Não digo que nunca mais terei esta rede social. Mas quero estar fora dela pelo menos 6 meses, até ao final deste ano 2021. Se depois tiver vontade de voltar ou se houver essa necessidade por causa de trabalho por exemplo, então talvez volte. Não digo que nunca mais vou voltar mas por enquanto preciso de definir prioridades, fazer outras coisas.  Quero voltar a ler como fazia antes, em que lia um livro numa ou duas semanas. Quero voltar a fazer exercício e ganhar o gosto por fazer caminhadas depois do trabalho e apreciar o que há à minha volta em vez de ficar a olhar para o ecrã enquanto caminho. Quero estudar inglês e outros assuntos que me interessam. Quero voltar àquilo que era antes de ter criado e de me ter viciado, ainda que pouco, em redes sociais.

Neste tempo sem entrar no Instagram consegui perceber algumas coisas, nomeadamente sou muito mais feliz sem estar sempre a ver as publicações e as histórias dos meus supostos amigos. Amigos esses que, ao que parece, não deram pela minha falta na dita rede social. Percebi que houve uma altura da minha vida que eu fazia histórias sem lógica nenhuma e que as fazia só para chamar a atenção de quem me segue. Estava constantemente a ver quem tinha visto as minhas histórias e a vigiar determinadas pessoas só para saber o que publicavam e onde metiam o "seu" coração. Percebi que havia momentos em que me comparava com as pessoas que seguia, e com isso ficava triste e um pouco depressiva.

Porque é que aquela pessoa acaba uma relação amorosa e X tempo depois já está noutra relação e eu não tenho sorte nesse campo?

Porque é que aquela pessoa anda sempre em Mc Donalds e tem uma barriga lisa e eu esforço-me por ter uma alimentação saudável e não consigo emagrecer?

Porque é que aquela pessoa conseguiu o trabalho que eu tanto ambiciono e eu, por mais curriculos que envie, ninguém me dá uma oportunidade, ninguém me chama?

Ficava com estas perguntas na cabeça e sentia-me em baixo, sentia-me triste. Quando dei um tempo, comecei a sentir-me bem, a minha auto-estima melhorou e deixei de me comparar a pessoas que julgava serem perfeitas. Por isso decidi prolongar esse tempo e esse sentimento agradável e apagar mesmo a conta. Voltar àquilo que era antes de ter criado Instagram. Já nem falo do Facebook porque não entro lá há muito tempo, e quando entro estou 5 minutos, vejo o que um professor meu de um curso que fiz publica e saio. Mas o Insta... É algo que vicia, que traz sentimentos desagradáveis, que nos afasta do momento presente, do aqui e agora.

Por isso, nos próximos 6 meses estarei ainda mais longe de redes sociais do que já estava há umas semanas e pretendo focar-me naquilo que realmente quero e preciso: ler mais, estudar o que realmente me importa, fazer exercício físico, aproveitar o tempo com as pessoas que realmente amo. Quero focar-me na minha saúde. Na minha saúde física mas também na minha saúde mental.

 

Deixo um desafio: façam a experiência. Experimentem estar uma semana sem entrar em redes sociais. Se sentem que as redes sociais vos estão a prejudicar de alguma forma façam o teste e tentem estar apenas uma semana longe delas. No começo pode ser complicado mas esforcem-se por conseguir manter a distância durante 7 dias. Pode ser que se sintam tão bem quanto eu me senti.

Está com azar

Rapariga do Campo, 09.05.21

Estamos a falar há meia dúzia de dias e o rapaz sugeriu continuarmos a conversa pelo whatsapp por ser mais prático. Está com azar porque eu não dou o meu contacto pessoal a quem não conheço, e vistas bem as coisas ele é um estranho.

Pelo menos é do mesmo clube que eu, mas sinceramente... não sei, não me cativa. Está a tornar-se aborrecido ter que lhe responder. Parece uma pessoa simpática, só que não é capaz de terminar uma mensagem sem ter que fazer uma pergunta qualquer. Não acho piada, quase que lembra um interrogatório, a diferença é que as perguntas não são todas seguidas.

Enfim! É por isso que só respondo uma vez por dia no final da tarde, e é se estiver com disposição para tal, porque se estiver super cansada como às vezes estou então essa resposta fica para o dia seguinte.

A ver vamos

Rapariga do Campo, 05.05.21

Disse ao rapaz com quem estou a falar na tal date app que não lhe tinha respondido mais cedo porque estive a ver a final da Champions de futsal e que não tinha pegado no telemóvel. Porquê?

1 - Para ver indirectamente qual o clube dele, e também se é pessoa que gosta de futebol e futsal.

2 - Para ver se é daqueles que se não se importa em ser "trocado" por algo que chegou primeiro, neste caso o meu clube.

3 - E por fim para ver qual a sua opinião sobre as raparigas que gostam de coisas ditas "masculinas".

 

Agora que escrevo isto, parece que é como um teste. E sim, para mim é importante que a outra pessoa ligue minimamente a coisas que eu goste, assim como também deve ser importante eu gostar de coisas que a outra pessoa também goste. Portanto, a ver vamos se ele passa 

Sem graça

Rapariga do Campo, 01.05.21

Tenho falado com um jovem de 30 e poucos anos numa date app. Feliz ou infelizmente só respondemos um ao outro uma vez por dia, até porque eu só ligo o telemóvel ao fim da tarde para responder a mensagens e depois saio da internet só voltando ao fim da tarde do dia seguinte. Das poucas mensagens trocadas a minha primeira impressão é: meh, parece bom rapaz mas as palavras têm um ar demasiado formal para o meu gosto. A maneira como ele diz as coisas parece uma coisa demasiado "beta", demasiado "certinha". Não me sinto à vontade para dizer um simples "opa"ou "ena pah". Numa resposta tive que me ficar pelo "ena" porque se acrescentasse o "pah" podia soar "infantil". A questão é que eu acho que sou muito informal e descontraída e ele é uma pessoa mais formal e culta. Não que me considere burra, nada disso, mas simplesmente gosto de escrever e falar de forma simples e descontraída sem grandes floreados, e com ele parece que ainda não tenho esse à-vontade. Pode ser que daqui a uns dias a coisa mude e as conversas deixem o tom formal e passem para algo mais casual. Veremos o desenrolar desta história toda e também se chegamos a falar de algo que eu gosto bastante: futebol. Às tantas não liga a isso.

Outra coisa que me deixa um bocado indiferente à conversa é o facto de ele dizer uma coisa qualquer mas acabar sempre com uma pergunta, como se eu estivesse numa entrevista ou algo do género. Acho que se pode ter uma simples conversa sem se estar sempre a fazer perguntas. Mas isto é só que eu penso. Ou seja, falar simplesmente sem estar sempre a perguntar coisas. Ter apenas e só uma simples conversa. Provavelmente sou eu que sou demasiado esquisita ou então sou uma pessoa que não foi feita para este tipo de encontros ainda por cima virtuais.

O que eu sei é que por enquanto está a ser uma coisa sem grande graça e que, sinceramente, não me está a cativar. Mas lá está, só estamos a falar há meia dúzia de dias e já diz o ditado: até ao lavar dos cestos é vindima. Portanto é deixar andar mais uns tempos, é ir respondendo mesmo sem ter muita vontade e ver se sai daqui alguma coisa. Quanto mais não seja uma amizade. Se não sair nada, também não faz mal. Graças a ele já acrescentei um livro à minha lista de livros a averiguar fisicamente, por isso já não é nada mau.

Não sei o que pensar

Rapariga do Campo, 26.04.21

Há uns tempos instalei uma aplicação de encontros por insistência de uma amiga minha que também andava nesses mares. E ainda anda, assim como eu. Só que eu fartei-me daquilo, das conversas forçadas, de rapazes que não queriam coisas sérias. Desinstalei a aplicação e deixei um contacto meu a apenas um rapaz tendo, obviamente, a noção de que a resposta dele seria nula. Enganei-me e ele contactou-me. Continuámos a falar durante um tempo, mas há umas semanas que ele "desapareceu". Nas últimas mensagens trocadas ele disse-me que estava doente e que tinha sido por isso que tinha deixado de falar comigo porque não queria preocupar-me, acrescentando que gostava bastante de mim e que gostava que um dia nos conhecessemos pessoalmente. Ainda me pediu para que eu não me esquecesse dele. Respondi-lhe que não havia nenhum problema e que ao não me dizer nada é que me fazia ficar preocupada e que obviamente não me esqueceria dele. Mas ainda não tive qualquer resposta desde há quase um mês. Começo a ficar realmente preocupada. Já lhe mandei outra mensagem pelo lugar por onde falamos mas nada. Há pouco mandei-lhe mensagem por outro lugar. Veremos o que dá.

Nos entretantos disto tudo, essa minha amiga aconselhou-me a experimentar outra aplicação. Não resultou, não sei porquê, mas aquilo não funcionou no meu telemóvel. Ainda vou experimentar novamente. Voltei à primeira aplicação que experimentei e vi que tinha algumas mensagens. Duas delas apaguei logo, respondi a uma de um rapaz (homem) de 32 anos e fiquei com mais algumas por abrir. Sinceramente, nem sei porque é que respondi a esse. Acho que foi porque nas fotografias parecia uma pessoa simpática. Logo verei se me respondeu de volta, afinal de contas estive tanto tempo sem entrar nessa aplicação que provavelmente as mensagens que tenho são antigas.

Só que o primeiro rapaz... não sei. Não sei. Não sei o que pensar, sinceramente. Acho que o primeiro rapaz meio que semi-"conquistou-me". É certo que não o conheço pessoalmente, nunca nos vimos, nunca ouvimos a voz um do outro mas acho que tem ali qualquer coisa. Não sei explicar. É óbvio que não estou apaixonada (ou estarei?), mas este rapaz tem alguma coisa que "me chama", não sei o quê mas tem algo que me cativa.

E no final disto tudo, eu não faço ideia do que hei-de pensar. Só sei que estou preocupada com ele e que quero que ele me diga que está bem.

Limpeza

Rapariga do Campo, 01.04.21

Depois de ter desactivado as contas do Facebook e do Instagram, também eliminei as aplicações do telemóvel. Já não tinha o Facebook, eliminei o Instagram e com ele o LinkedIn também foi à vida. No meio desta limpeza toda também apaguei vários números de telefone. Primeiro passei todos para um caderno, mesmo aqueles que sei que nunca irei utilizar para contactar alguém, e apenas deixei os números de pessoas com as quais eu sei que ainda irei ter mesmo algum contacto - e mesmo assim há uns quantos que o mais provável é que isso não aconteça.

O meu telemóvel agradeceu porque o Instagram e o LinkedIn ocupam muita memória e assim ele ficou mais leve. Para ir dar uma olhadela às contas motivacionais que sigo na outra conta de Instagram que criei para esse efeito vou mesmo pelo google. Como dá mais trabalho por ter que meter a palavra-passe (termino sempre a sessão) a probabilidade de lá ir diminui. O LinkedIn é a mesma coisa, para lá ir vou pelo google.

Quero mesmo focar-me na leitura, algo que tenho vindo a colocar mais na minha rotina, e deixar o telemóvel de lado. Não tem sido fácil mas não é impossível.

Desactivadas

Rapariga do Campo, 29.03.21

Acabei de desactivar as contas do Instagram e do Facebook. Aquelas onde tenho "amigos" - e sim, amigos com aspas - adicionados, pois tenho uma conta à parte no Instagram apenas e só para seguir páginas de frases inspiradoras, e criei outra conta no Facebook só para de vez em quando poder ir ver o que um professor meu da área espitual publica.

Estou farta de ver vidas perfeitas quando ando por lá, e farta de ver como as pessoas a quem mando mensagem respondem a outras pessoas mas não se dão ao trabalho de me dizer uma palavra. Infantil? Talvez. Mas não quero saber.